quinta-feira, 28 de março de 2013

Análise da narração de Agatha Christie em seus romances

 E aew galera! Estou de volta e dessa vez para falar da narração dos romances de Agatha Christie. Não é novidade para ninguém que seus romances prendem o leitor do inicio ao fim, porém as "coisas pegam fogo" mesmo nas ultimas  vinte páginas. Com uma narração minuciosa sobre os fatos narrados, Agatha prende o leitor pelos infinitos personagens e pelas infinitas possibilidades que estes tem sobre o fato principal, que é o grande mistério.
    No início tudo é perfeito, até que um notável acontecimento ocorre nas dependências de uma cena, que mais tarde será a teia principal da história. Todos inocentes-de início- porém, há mudanças no percurso onde os personagens apresentam um motivo ou  uma relação em determinado crime.
    Sempre há um detetive no romance. Em sua maioria este é representado por Hércule Pierot, que entra na trama acompanhado de seu amigo Hasting, com quem tem numerosos diálogos sobre o mistério a ser desvendado.
    Em algumas de suas histórias há variações no enredo. Em O Caso dos Dez Negrinhos- "And then there were nine"- Agatha revelasse fria, calculista e acima de tudo intrigante. Todos em uma ilha e todos mortos, e quem matou? Isso só é descoberto na ultima página do livro e ainda assim através de uma carta.
    Nas ultimas páginas de seus romances os personagens são colocados na cena inicial dos crimes apresentados, onde há, como de costume, um detetive e algumas testemunhas, para que o grande assassino seja desvendado. Isso não faz de sua obra "o mais do mesmo", pois as histórias tem enredo diferenciado e a cada leitura uma proposta diferente, seguindo o jeito Agatha de ser... 
     Enfim leitores, por hoje é só e não posso deixar de os convidar para uma leitura apaixonante e de tirar o folego, como as escritas por Agatha Christie, a rainha do crime.



Por: Jhonata Teixeirão

segunda-feira, 25 de março de 2013

Subordinação e coordenação


     Depois de muitas reclamações dos leitores por eu postar poucas coisas referentes à Língua Portuguesa, aí vai uma publicação relacionada a mesma, atendendo à pedidos...
    De acordo com a NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), só encontramos as palavras coordenação e subordinação no que se refere ao período composto.
   No segundo parágrafo do livro Coordenação e Subordinação “ [...] quando as palavras se organizam para formar sintagmas, e estes se articulam para tecer uma oração, fazem-no graças à conexão sintática, princípio organizador da frase- que vem a ser a própria subordinação.” Entendemos que em um período para haver subordinação ele precisa ser composto, isto é, para que haja um termo dependente de outro termo da mesma oração.
    Outras gramáticas vão além da NGB e afirmam que não se coordenam só orações, mas também termos de uma oração e limitam-se a organizar as conjunções coordenadas de acordo com seus valores lógicos semânticos e a fornecer um exemplário de ocorrências.
    Há algo estranho na maioria das gramáticas, que é estudar primeiro a coordenação. Isso dificulta o raciocínio dos alunos, pois os mesmos devem ter em mente o que é a relação entre subordinado e subordinante em uma oração, para só depois estudar o que seria a coordenação dentro das orações.
    È preciso ter a subordinação para que haja entendimento da oração, pois sem ela nada feito. O que quero dizer é que para que haja entendimento de uma oração subordinada, deve primeiro dividi-la antes do pronome relativo e só então ver a relação que o subordinante exerce sobre ela.
        Já a coordenação para o entendimento das orações é essencial, pois nela o pronome já não é mais o relativo e sim a conjunção, que também é o que a denomina. Após o aprendizado do que são as orações subordinadas, entram as coordenadas que também tem importância no tocante da classificação das conjunções em uma relação não de dependência, mas sim de continuidade.

Por: Jhonata Teixeirão

domingo, 3 de março de 2013

A poesia da Carta de Caminha


    Caminha poderia simplesmente fazer um relato sobre a “Nova Terra”, mas usou de sua emoção para descrever a mesma, mais tarde chamada Brasil.

   Quando digo que a carta de Caminha é um poema, não quero dizer que ela seja descrita em versos ou mesmo em rimas para falar das belezas da terra, mas sim digo que Caminha usou de sua emoção, de suas expectativas e falou da beleza dos índios, da natureza, tudo isso para relatar ao rei como era a “Nova Terra” recém-descoberta.

    A carta pode ser entendida como ficcional partindo do ponto de vista da emoção e do sentimento.

    Caminha virou poeta sem ser, transformou um simples relato em obra de ficção, enfim, um gênio não intencional!

   Até semana que vem galera! 
    



Por: Jhonata Teixeirão